quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Manhãs da Rádio...

É estranho falar de rádio e o assunto não ser a Rádio Esposende, mas isso também acontece e hoje é o caso.

A 3 de Janeiro fomos surpreendidos, alguns não, com o anúncio de Vasco Palmeirim que tinha tido uma Passagem de Ano em Esposende e logo a seguir descobrimos que Vera Fernandes conhecia a Estalagem Zende e era uma fã do Bacalhau à Zende e mais uns segundos depois vimos Pedro Ribeiro a elogiar a Marginal e a descortinar os nossos motivos de atração.

Em 30 segundos tivemos publicidade gratuita que de uma outra forma nos custaria muitos milhares de euros e que na realidade fez com que as pessoas tivessem pelo menos uma referência e um despertar de curiosidade para com o nosso concelho e que em abono da verdade fizeram quase tanto como as campanhas publicitárias levadas a cabo até hoje.

Dito isto, voltamos ao tema das verbas gastas em publicidade e da política de comunicação.

Não desdenho do esforço em publicitar mais o concelho que foi levado a cabo pelo Turismo de Esposende até hoje mas existe um momento em que se exige refletir sobre qual o patamar de divulgação em que queremos estar e penso que está na hora de darmos um salto qualitativo na nossa divulgação, que certamente levará a um salto nos custos, mas que nos podem dar outras perspetivas.

Uma das regras para promover uma marca de luxo é nunca fazer uma campanha baseado numa personalidade, outra das regra é vender fazer do produto algo mais caro e inacessível do que ele é mas uma das mais importantes é vender o produto como um estilo e ma forma de estar na vida e não como uma necessidade instantânea, e a publicidade de Esposende precisa disto.

Apesar do que escrevi aqui em cima, esta situação das manhãs da Rádio Comercial teria sido a desculpa perfeita para convidar a equipa da manhã a passar o fim-de-semana em Esposende e ganharmos ainda mais publicidade.

Um dia, e não pode ser daqui a muitos meses, temos de perceber se queremos concentrar o nosso esforço para os grandes meios de difusão e que tipo de cidade que queremos vender aos outros e quando esse caminho for tomado, as críticas terão de ser recebidas com armadura de ferro.

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