quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Revista a 2017: o "não assunto"!

As famosas letras a dizer "Esposende" junto ao Farol de Esposende.

Se queríamos um bom exemplo do que foi um quase-caso, que não foi um caso e apenas pareceu ser um caso pela repercussão que teve na redes sociais, as letras foram o melhor exemplo disso nos últimos anos.

Muito se escreveu nas redes sociais sobre estas letras.

Uns gostaram, outros detestaram, outros ainda acharam que as letras deveriam estar noutro local e outros, como eu, acharam que finalmente as pessoas estavam a olhar para o que se poderia fazer naquela praça, outros ainda achavam que o dinheiro gasto naqueles sinais foi um valente desperdício.

Pessoalmente não sou um grande adepto deste tipo de sinalética e de publicidade sendo um inegável veículo de promoção da marca "Esposende" nas redes sociais e quem estuda o fenómeno turístico nas novas gerações sabe que quase tão importante como aquilo que vêm e experienciam num destino turístico é as recordações nas redes sociais que conseguem deixar. Uma verdade inegável é que desde que elas lá estão vejo muita mais gente naquela praça do que via quando elas lá não estavam, o que nos levaria hoje a outra discussão: a gestão de espaços públicos no nosso concelho.

Como sociedade, temos cada vez mais de discutir o que fazer com as nossas praças e os nossos edifícios públicos (o Museu Municipal têm um potencial de renovação elevado) e não esperar que algo ou alguém tome conta deles e apenas nessa altura se queira discutir o seu rumo e assim evitar o caso "Coliseu do Porto" em que toda uma cidade acordou para a necessidade quando a IURD queria dar um rumo a um espaço até ai em decadência.

Em resumo, tudo segue calmo na Praça das Lampreias e podemos começar a pensar em fazer mais eventos naquele local que é sempre um excelente postal deste concelho.

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