sábado, 14 de outubro de 2017

Esposende Rádio, um fantasma.

Ainda hoje me surpreendo quando o rádio pára nos 93.2 MHZ e ouço algo.

De repente é como regressar a 1999, nos tempos em que tínhamos rádio e a rádio era um local de informação, debate e de vivência da sociedade esposendense. 

A frequência que hoje pertence à Esposende Rádio é alimentada por uma máquina que debita uma lista programada de músicas sem que existe uma intervenção humana, resumindo, assemelha-se a um paciente em morte cerebral que apenas sobrevive com a ajuda das máquinas, é como se de um fantasma se tratasse.

Está na altura de alguém perguntar se a medicina actual têm uma resposta para este problema, ou seja, se existe alguém disposto a ter um projecto de longo prazo com pés e cabeça para revitalizar a rádio ou se alguém desliga a respiração artificial e acabamos com isto de uma vez por todas. 


Como se diria na minha terra, nem a rádio morre nem a gente almoça.   

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