sábado, 4 de fevereiro de 2017

Mau tempo no canal.

O famoso canal de escoamento de águas vai continuar a dar que falar.

Agora é a avença de 25.000 euros que foi atribuída a um advogado para garantir os serviços do dito advogado para os processos que surgirão dos proprietários de terrenos que se sentem lesados a causar alarido.

É com admiração que vejo esta atitude de "disparo primeiro, pergunto depois" das autoridades camarárias, já que valeria mais a pena perceber o que pedem os proprietários e esgotar a via diplomática, antes de partir para uma guerra que se vai arrastar durante anos nos tribunais.

Mas se o processo do canal está a ser complicado, esquecer o que nos levou até ele é uma garantia de que teremos mais "canais" para resolver no futuro.

Construções selváticas, desrespeito pelos mais elementares princípios do balanço natural dos lugares e uma ignorância alarmante sobre o que se pode ou não fazer com os terrenos foram a receita para termos inundações na base de um monte e uma situação explosiva numa zona que há uns anos teria apenas de se preocupar com o aluimento de terras.

Vejamos como irá correr.

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