quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Boas Notícias!

Sim, também damos boas notícias por cá! 
E o nosso "gabinete" informativo só tem 4 pessoas!

Correio da Manhã dixit: "Investimento de 4,5 ME acabará com inundações na cidade de Esposende - autarca" (clicar para ler notícia)!!

Em nota prévia (e em minha defesa) cumpre-me dizer que a responsabilidade da associação entre "inundação" e "autarca" é do Correio da Manhã e não minha!
Isto podia dar uma certa margem para aquelas "piadas marotas" do tipo "já pode meter água à vontade", mas... fica à consideração do leitor!

Dado importante: tendo em conta que isto é uma promessa em tempos de governo da Geringonça... (o que não deixa de ser uma conquista assinalável), permitam-me um grande cepticismo e o modo "São Tomé"! Só acredito quando vir! Até lá... ainda virá à terra nova delegação da Troika! Não percamos a fé... mas duvidemos das coisas terrenas e esperemos para ver! 

Voltando ao assunto.
A ideia é capaz de ser boa, sobretudo se a referida saída a norte da cidade resolver também o problema de inundações na EN13 na entrada norte de Esposende, junto ao entroncamento com a Av. dos Banhos... e se o "despejo" não colocar em causa a qualidade das praias... pois por norma, onde há um ribeiro... há um artista a fazer uma descarga pirata de qualquer coisa!!

Já quanto à via prevista desde 1994, aguardemos tranquilamente até 2019 para a celebração das Bodas de Prata da previsão!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O bom, o mau e o vilão

Em boa hora decidiu o Município de Esposende evocar, de forma perene, todos aqueles que o serviram na qualidade de presidente da câmara, desde a implantação da República até aos dias de hoje. 
Ao longo dos 105 anos de republicanismo em Portugal, Esposende, em sintonia com o país onde se insere, atravessou diversos períodos de turbulência ou acalmia políticas, desde o Estado Novo até à fase eufórica da entrada na CEE, passando pela actual geringonça.
Muitos dos presidentes de câmara foram-no pelas circunstâncias do tempo em que viveram, não porque tivessem querido escolher liderar os destinos do Município num período de asfixia ou liberdade democráticas.
Como tal, embora elogie o tributo público a todos quantos presidiram o Município de Esposende, não me parece feliz que hajam murais separados, distinguindo os bons (da democracia) dos maus (do Estado Novo, vulgarmente conhecido como período da ditadura em Portugal) ou dos vilões (dos primórdios da república).
Concedo que se trate de uma questão de opção (ou de gosto, se preferirem) - por exemplo, na página do Governo, fazem essa destrinça relativamente aos Primeiros-Ministros, mas já na página da Presidência da República, não existe essa distinção quanto aos Presidentes.
Pessoalmente, porém, preferiria um mural único para todos os presidentes, sem distinções de épocas. Não há presidentes da câmara de Esposende de primeira, nem de segunda.

P.S. Sobre a polémica relacionada com a ausência de Tito Evangelista do mural dos democratas - para os mais esquecidos, Tito Evangelista foi o vereador que substituiu Alberto Figueiredo da presidência, tendo depois sido afastado por este por divergências várias, o que levou a que abandonasse o PSD e concorresse, em lista do PS, nas eleições autárquicas seguintes - desconheço se Tito Evangelista foi caso único na história da presidência da câmara, bem como não me recordo de qual o período efectivo em que presidiu à câmara. 
Estrategicamente, optou-se por considerar apenas os presidentes que lideraram em virtude de renúncia ou falecimento do seu predecessor, excluindo do critério a suspensão de mandato.
Pessoalmente, se Tito, ou outro na mesma situação, liderou a câmara apenas por uns meses, parece-me válida a opção tomada. Agora, se em virtude da suspensão de um autarca, o seu substituto presidiu à câmara por mais do que 1 ano, trata-se, neste caso, de um período temporal considerável, o que, em abono da história, deveria levar a que também fizesse parte do mural.

Adenda: com a devida vénia ao João Paulo Torres, acresce dizer que também se dispensava a distinção entre Doutores e Engenheiros. Nem a presidência da República faz isso, nem tão pouco o Governo. A função de presidente da câmara não foi melhor, ou pior exercida em função do título académico do seu protagonista, ou da sua falta. 

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Parque da cidade avança!

Num dos primeiros artigos que aqui escrevi, critiquei o executivo pela decisão de suspender a construção do Parque da Cidade.

Hoje é com satisfação que escrevo que o processo para se iniciar a obra começou.

A execução do Parque da Cidade vai ser faseada e é possível que venha a ter apoios comunitários.

Esta é uma obra de valor acrescentado, já que vai permitir abrir Esposende até à Ponte de Fão e vai lentamente dinamizar toda a zona da antiga N13 algo que aconteceu aquando da construção dos novos bairros próximos da Solidal e que de repente expandiu na cabeça dos habitantes a cidade para lá do cemitério.

Se falarmos com alguém acima dos 50 anos de idade lhe dirão que o cemitério ficava quase no fim-do-mundo e hoje é já ali.

Não posso deixar de dizer que Esposende não é apenas rio e mar e que as obras de requalificação terão de ser dentro da cidade.

Depois de mudar, tudo a marinar.

Deixei que as ondas de choque das mudanças na Câmara Municipal passassem para poder escrever.

E como sempre, o que nasce torto tarde ou nunca se endireita e neste executivo isso é bem verdade.

Sinceramente, de pouco me interessa quem fica com o quê e quem gere o quê, porque o problema deste executivo é o próprio elenco e toda a história que ele traz atrás de si.

Deixo essas análises para os elementos prós e anti Benjamim, para os que diziam que tudo estava bem e tentam justificar estas alterações e para os que achavam que tudo estava mal e que continuam a criticar estas alterações.

Benjamim Pereira deveria ter seguido os exemplos que nos são dados pela História e não ter aceite estes vereadores herdados dos mandatos de João Cepa.

Quando um novo marechal toma o comando das tropas em tempo de guerra deve colocar os seus generais de confiança no comando das suas tropas porque estes lhe serão fiéis e não manter os do regente anterior.

Mas como não podemos voltar atrás, temos de lidar com a situação atual.

Benjamim poderia ter dois caminhos, sendo um deles retirar a confiança política a um dos seus atuais vereadores e fazer os restantes se alinharem pelo medo ou esperar pelas próximas eleições para começar a limpar a casa.

Manter este executivo mais um mandato será uma prova de quem ainda não percebeu o que lhe pode acontecer. 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Serviço Público

Os jornais "Farol de Esposende" e "Notícias de Esposende" têm brindado os seus leitores, ao longo dos últimos meses, com entrevistas a personalidades do concelho que, no presente, ou no passado, destacaram-se nas suas áreas de actividade ou na intervenção cívica, seja a nível local, seja a nível regional e, nalguns casos, até mesmo nacional.
Se no caso do "Farol de Esposende", as entrevistas distam entre si no tempo, já quanto ao "Notícias de Esposende", pelo mérito e empenho de Mário Fernandes, as entrevistas são publicadas numa base semanal.
Os dois jornais locais proporcionam, com estas rubricas, um verdadeiro serviço público, que só pode merecer o nosso fortíssimo aplauso.
Lembro-me de, aqui há uns anos atrás, na apresentação do vasto estudo que José Felgueiras acabara de publicar dedicado ao tema “SETE SÉCULOS NO MAR (XIV a XX)”, o presidente da câmara municipal de então, João Cepa, ter defendido que a obra, pelo seu relevo histórico local, deveria ser dada a conhecer nas várias escolas do concelho. Não sei se alguma vez se tomou acção a partir dessa oportuna sugestão.
Sei, no entanto, que o percurso e vida de certas personalidades do nosso concelho, nas mais variadas áreas da sociedade civil, devem ser dadas a conhecer aos jovens esposendenses que se estão a formar nas nossas escolas. O saber da vida não está apenas nos livros.
As recentes entrevistas com José Gonçalo Areia (publicada no "Farol de Esposende") e José Felgueiras (publicada no "Notícias de Esposende"), são um bom exemplo disso mesmo. 
Para o(a) jovem estudante esposendense, as suas leituras, que se recomendam vivamente, não terão qualquer relevância para o teste que estão a preparar, mas não tenho dúvidas que farão mais pela abertura dos seus horizontes, do que muitas provas ou trabalhos de casa com que ocupam os seus tempos.