domingo, 31 de janeiro de 2016

1º Salão de Motos de Competição

A continuar.

Um bom evento que deixa boas perspetivas para as próximas edições.

Sei que esta 1ª edição do Salão foi feita com a "prata da casa" mas assim tinha que ser para garantir que ela arrancava e que se fazia.

Com maior colaboração das equipas que na atualidade fazem parte das diversas competições poderemos ter um certame ainda maior no próximo ano.

Como sugestão diria que para o ano poderíamos ter uma demonstração nas ruas da cidade de algumas das motos em exposição.

Fica claro que Esposende necessita de um pavilhão de exposições para albergar eventos como este.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Natal é quando o Homem quiser...

Estamos a 22 de Janeiro de 2016, pelas ruas da cidade de Esposende podemos, ainda, observar as decorações natalícias. Estão firmes!!! Como folhas de árvore perene face ao Outono...
Vá lá, alguém se lembrou de as desligar durante a noite!

Fico a pensar... Provavelmente, foi bom manter as decorações natalícias até ao dia de hoje. 
Afinal, esteve hoje em Esposende uma "estrela", uma "estrela" apontada a Belém...
Uma "estrela", que tal como na música, é dada a redundâncias - ora o menino está nas palhas deitado, ora está nas palhas estendido.

Marcelo veio a Esposende, e Esposende recebe-o ainda com decoração Natalícia. Muitos aguardam que ele seja o "melhor presente", o "salvador", o "predestinado"...

Será que a "Estrela de Belém" irá guiar alguém??? A ver vamos...

Até lá, por favor, façam favor de retirar as decorações de Natal, porque daqui a nada os "foliões" (o Carnaval está ai à porta) ficam confusos. Ainda os vou ver mascarados de Pai Natal!!!

sábado, 16 de janeiro de 2016

Paulo Gonçalves no Dakar 2016

Paulo Gonçalves não vence mas convence.

Depois de dias na liderança a esperança foi crescendo mas afinal a vitória não chegou.

Mas isso não importa muito...

Mais uma vez vimos imagens, que correram o mundo, de Paulo Gonçalves de que todos nos podemos orgulhar.

E isso é o que importa!

O sucesso desportivo continuará e Paulo Gonçalves continuará ao mais alto nível no motociclismo e isso é algo de que todos nos podemos orgulhar.
  

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Mudanças...

14.01.2015
Errar é humano... continuar a errar, continua a ser humano!
O dia de ontem ficou marcado pela reorganização das pastas na Casa Grande!
Ainda que as mudanças não tenham merecido as habituais notas de imprensa, vai-se já sabendo alguma coisa.

Em primeira linha, sabe-se de fonte segura que o Mayor reconheceu alguns erros nas suas opções passadas, sobretudo no que respeitou à distribuição de algumas “pastas”!
Desenganem-se contudo aqueles que pensam que o homem interiorizou o dito popular “aprender com os erros é uma virtude”!! Se tratássemos de um jogo de batalha naval esse palpite mereceria um rotundo “água”!

Comecemos então, com base na parca informação disponível, uma breve análise!

Benjamim Pereira: 
O nosso Mayor chama a si a pasta das obras, pasta onde (pelo menos aparentemente) desempenhou  com competência as funções, nos tempos em que as assumiu enquanto vice.
Até aqui tudo bem! Direi mesmo, que retornando o Mayor ao adequado pelouro das obras, deixa assim livre a “cadeira de cima” para que o ex-autarca possa voltar nas próximas eleições, encontrando a equipa a jogas nas mesmas posições em que a deixou.
Problemas: ao retirar a pasta das obras ao seu vice o chefe de fila auto-atestou a sua falha na “contratação”. 
Benjamim Pereira não confiou em nenhum dos seus colegas de vereação para, promovê-lo à condição de vice. Ao invés, foi à estrutura do Partido pescar um membro activo e com um perfil sereno (quiçá com medo da sombra) e entregou-lhe a vice-presidência com um pelouro que toda a gente sabia não seria o mais adequado! Não se tratará aqui certamente de diminuir a capacidade de trabalho e adaptação da pessoa em causa, mas tão somente de reconhecer o óbvio: haveria outras pastas onde Maranhão Peixoto representaria uma clara mais-valia para o executivo. Assim não o viu o chefe de fila - e diga-se, continua a negar as evidências com esta remodelação.

Maranhão Peixoto: 
O “vice” no lugar ingrato! “Contratado” directamente para o topo da tabela, fazendo lembrar a chegada de Benjamim Pereira ao executivo, foi entregue a um pelouro para o qual, veio Benjamim Pereira a atestar, não estar afinado. 
Para nós, aqui no Largo, que vínhamos achando que, num tempo em que a construção está serena, o vice vinha cumprindo, não deixa de ser novidade que o chefe dele assim não o entenda - sinal que “intra-muros” algo vai mal.
Honra lhe seja feita, Maranhão Peixoto recebia as pessoas! Ora isto levanta uma outra questão: se não faltam as vozes a reclamar na rua de que Benjamim Pereira não tem tempo para receber ninguém, onde arranjará tempo para responder às solicitações relativas ao urbanismo? Irá ter mais um assessor para esta área? E se for para ter assessor, porque não assessorou Maranhão Peixoto, afirmando-o assim no lugar, ao invés de o fragilizar com este revés?
Perdidas as obras, Maranhão Peixoto ganha o Desenvolvimento Económico, Agricultura, Pescas, Mercados e Feiras!
O desenvolvimento económico tem sido uma das bandeiras de Benjamim Pereira, a verdade é que o retorno tem sido “zero”! E não, não creio que tal se deva a responsabilidades da até aqui vereadora da pasta! Tal dever-se-á tão somente a um programa político sem rumo! Porque da mesma forma que vemos o Mayor assumir a dianteira na pasta da cultura, surgindo sistematicamente nas sessões “solenes” de lançamento de publicações, interessante seria vê-lo também com intervenção nesta área - e não, assinaturas de manifestos de intenções para centros de estudos não são desenvolvimento! O Estado deve ocupar zonas pelas quais os privados não demonstrem interesse e não o contrário!
A ver vamos! Mas aposto já que Maranhão Peixoto não fará melhor que Raquel Vale, porque o problema é global e não de uma mera pasta! Não se conhecendo também aptidões claras ao vice para esta área, forçoso será concluir que o critério tenha que ver o a “costela” de Mar - logo, pasta das pescas!
(Áreas: desenvolvimento económico, agricultura e pescas, comércio e indústria, mercados e feiras, energia, mobilidade, proteção civil e segurança, florestas).

Jaquelina Areias: 
Mantém-se nas mesmas funções! Arriscaria que depois das “novelas” que envolveram a Escola de Música, EPE e coros... o melhor será “não mexam mais senão estraga”!
Ofuscada nos actos públicos pela presença do chefe de fila, melhor será manter o “trabalho de secretaria”!
Comparada a todos os outros, bem que poderiam ser-lhe atribuídas mais áreas funcionais!
(Áreas: Educação e Cultura)

Rui Pereira: 
Como vimos por aqui dando nota, tem sido o elemento mais activo, muitas vezes a solo. 
Assume, além do que já tinha, a gestão e manutenção de infra-estruturas). Não será certamente nada que o faça vacilar, a menos que a intenção seja meter-lhe aos pés os buracos das vias de um concelho cada vez mais voltado para as “selfies” na marginal.
(Áreas: turismo, desporto, juventude, transportes e gestão e manutenção de infra-estruturas)

Raquel Vale: 
Saqueada da pasta maior para ser entregue ao vice, Raquel Vale ganha a “administração e recursos humanos” - quiçá o quebra-cabeças da freguesia! Não deixará de ser relevante que esta pasta seja entregue à titular da pasta do ambiente pois, a julgar pelos ecos da praça, coisa que será necessário melhorar é o ambiente na casa grande. 
Não tardará, se continua a ter tantos elogios à loja solidária como até aqui, vai ficar também sem a pasta.
(Áreas: Coesão Social, ambiente, saúde pública, qualidade e modernização administrativa, administração e recurso humanos).

O dado curioso: com excepção do Vice, toda a restante equipa já trabalhou junta, e diz-se - vinha desempenhando um bom trabalho - pelo menos assim o impõe a análise dos resultados.
De repente a máquina emperra! 
Tendo em conta que só houve duas mudanças: a nomeação de um novo vice e a promoção do vice anterior... é caso para suspeitar que o actual vice é um destruidor de equipas! Ou então não... e só sobra uma opção!

Posto isto, há uma pergunta se me coloca:

Será que é desta que Benjamim Pereira assume o pelouro da Presidência? 
Ou continuará empenhado a 100% no pelouro do Marketing?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Prof.º João Machado, o reconhecimento.

As mãos de um homem contam a história da sua vida.

As mãos do prof.º João Machado contavam a história da sua vida, eram mãos de trabalho pouco usuais em professores e mostravam o que era ser um herói silencioso.

O prof.º João Machado foi um dos heróis silenciosos da Escola Secundária Henrique Medina, tendo muitas obras sido realizadas pelas suas próprias mãos, quer em termos de obras artísticas, quer em termos de obras de construção civil. 

Inspirou muitos dos seus alunos a seguirem a área das artes e, principalmente, a potenciarem as suas ideias e os seus projectos pelo seu espírito disponível, afável e empreendedor.

O prof.º João Machado, como um adepto da causa pública e da escola pública, e por tudo o que fez nela e nela potenciou, merece um reconhecimento, não só por parte da Escola como da vereação da cultura e educação deste concelho.

Não direi que privei frequentemente com ele, apenas me lembro de ter falado com ele nos jantares do 25 de Abril, mas pelos relatos que ouvi a opinião sempre foi unânime e apontavam sempre na mesma direção, um homem que se dava aos outros de uma forma já muito pouco habitual.

Sei que o reconhecimento que ele mais queria era o reconhecimento de quem lhe era próximo e íntimo e isso, de certeza, que o já tinha há muito, mas o reconhecimento público também deve ser dado a quem o merece e ele merecia-o.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O ano de 2015 em revista, de A a Z*

“Botado” fora o ano velho e chegado o novo cá p'ra dentro, não queremos, porém, deixar de dedicar as primeiras linhas do novo ano a uma última e derradeira revisão, de A a Z, ao que de relevante sucedeu no concelho de Esposende em 2015, desde os principais factos às figuras que estiveram em destaque. 

Agostinho Pinto Teixeira – ao cabo de mais de 30 anos à frente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Esposende, sai de cena pelo próprio pé, abrindo espaço a um novo ciclo na distinta e centenária instituição.

Benjamim Pereira – cumpriu, em Outubro, metade do mandato autárquico conferido pelo povo esposendense. “Ganhar o Futuro” foi o mote de partida. No entanto, as principais políticas adoptadas acabam por representar “mais do mesmo”.

Cultura – o pelouro pobre do executivo camarário. Enquanto autarquias vizinhas esmeram-se em ciclos literários, de cinema, música ou teatro, que pontuem o calendário anual, Esposende continua a marcar passo, com iniciativas esporádicas. Continua a faltar rasgo.
    
Desporto – a bandeira mais visível do executivo camarário. O ano de 2015 foi particularmente forte nos eventos realizados, sobretudo ao ar livre, onde Esposende proporciona o melhor que uma autarquia pode desejar: localização privilegiada (envolvente mar-rio-montanha), clima propício e infra-estruturas adequadas.

Esposende Rádio – no ano seguinte a ter assinalado, pomposamente, 25 anos, silenciou-se a voz naquela que foi, anos a fio, a companhia diária de gerações de esposendenses. Será que ano novo significará vida nova para a única estação de rádio do concelho?

Fôjo – a polémica de final de ano. Fecha? Não fecha? Uma incógnita que prosseguirá nos primórdios de 2016.

Galaicofolia – um evento que se vai consolidando no parco panorama cultural local, ultrapassando fronteiras. Esposende é um concelho com história e, felizmente, memória. Uma iniciativa em crescendo.

Helena Venda da Lima – a protagonista (vítima?) da polémica do ano. Uma quase saída forçada, que acabou por converter-se em apelo e intervenção presidencial directa para que continuasse a dirigir os jovens valores dos Coros locais. Como nos filmes, o final desta história foi feliz.   

Igreja local – o ano de 2015 começou com o pé esquerdo para a Igreja concelhia, com o desaparecimento do jovem Pe. Miguel, pároco de Apúlia e Rio Tinto. Os últimos meses também ficaram marcados pelo falecimento do Pe. Manuel da Costa Amorim. Pelo meio, uma reorganização de várias Paróquias, no que anuncia um novo tempo e estilo.

João Cepa – o último ano fica marcado pelo surgimento de um novo jornal digital de âmbito concelhio, o Esposende Acontece. Quase 1 ano depois, o balanço é bastante positivo.

KOOKPROOF – um excelente exemplo de iniciativa privada que consegue rentabilizar as potencialidades de Esposende (rio e mar), captando o interesse de forasteiros, com particular destaque para aqueles que vêm fora de Portugal. A economia local agradece.

Luís Campos – enterrada, de vez, a carreira como treinador, destaca-se, agora, no papel de dirigente desportivo. Os quartos-de-final na última edição da Champions atingidos pelo Mónaco, foram a face mais visível de um trabalho mais na sombra onde dá cartas.

Medalha de Honra do Município – em Maio último, sugerimos, neste preciso espaço, a atribuição da Medalha de Honra do Município a Joaquim Areia de Carvalho, antigo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Tal reconhecimento veio, efectivamente, a ocorrer, o que só enobrece o Município.

Números – mais um Anuário Financeiro dos Municípios e mais um lugar de destaque, pela positiva, para o Município. As contas à moda de Esposende continuam a ser bom exemplo.

Olímpicos – João Ribeiro e Teresa Portela já têm bilhete assegurado para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a decorrerem em Agosto. Neles residem grandes expectativas quanto à possibilidade de o concelho ter, finalmente, um atleta medalhado na prova desportiva mais empolgante de sempre.

PDM – uma reforma morosa, com o seu q.b. de polémica, que conheceu, finalmente, a luz do dia.

Qualidade de vida – uma credencial que surge indissociável ao nome de Esposende.

Rui Pereira – o vereador mais dinâmico da Câmara.

Sazonalidade – o principal handicap do concelho. Continua em falta uma programação que consiga inverter a tendência de apagamento de Esposende após o Verão.

Tozé – outrora o atleta mais promissor da formação jovem do Futebol Clube do Porto, despediu-se, em 2015, do clube que o formou. Um desfecho que não surpreende, dado o largo historial de desaproveitamento do clube azul-e-branco dos jovens jogadores portugueses que forma.

União de Freguesias – o final de 2015 anuncia o regresso, para este novo ano, de um tema que divide opiniões. A acompanhar atentamente.

Verão – a autarquia esmerou-se em 2015 para levar a cabo uma programação como nunca dantes vista e a verdade é que foi um sucesso.

Wi-Fi – já nenhum estabelecimento local, praticamente, dispensa esta tecnologia.

Xadrez político – ainda distam quase 2 anos para as eleições autárquicas, mas começam as primeiras movimentações. João Pedro Lopes afirma-se disponível para concorrer. Nos bastidores, ao nome de João Cepa como potencial candidato, surge o nome de Vassalo Abreu (actual autarca de Ponte da Barca) para protagonizar novo assalto socialista à presidência do Município.

Youtube – uma ferramenta indispensável para acompanhar a actualidade local, através dos canais locais de comunicação, bem como para promover o Concelho no país e no mundo
.
Zona industrial – está visto que zona industrial não é, necessariamente, sinónimo de parque empresarial. Enquanto concelhos vão criando ou reforçando uma zona para integrar empresas ou centros de incubação, Esposende permanece alheio a essas boas práticas.

*Publicado no Jornal Notícias de Esposende, n.º 01/2016 - 03 Janeiro

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Fim-de-ano, vida nova

E para começar 2016 vamos falar como terminou 2015.

Falo, concretamente, da agenda de animação, ou a inexistência dela, para o fim-de-ano em Esposende.

Sei bem que quando os recursos são limitados a teoria do cobertor vem ao de cima, se cobrimos as pernas destapamos a cabeça e vice-versa.

Compreendo que o grosso da animação deva estar centrada no Verão e que é ai que se ganham mais visitantes para Esposende e que se fixam as visitas ao concelho e todos os agentes turísticos de Esposende contam com esse período para fazer o ano.

Compreendo isso, mas também depreendo que essa animação de Verão deveria servir para projetar a agenda de espetáculos e eventos para o resto do ano.

A animação de fim-de-ano na rua nunca foi uma tradição esposendense, quer pelas condições climatéricas sempre incertas, quer pela capacidade de atração das discotecas locais que absorviam os programas dos locais e dos visitantes, mas houve mudanças substanciais nos hábitos.

Hoje as discotecas e os hotéis já deixaram de ser as únicas alternativas de fim-de-ano e cada vez mais os programas decorrem em teatros, museus e antigas fábricas e, principalmente, na rua.

Olhando para as experiências que decorreram no Largo dos Peixinhos e no Parque Radical podemos dizer que a aceitação e que são espaços em que era possível pensar em algo.

A festa de fim-de-ano não seria, nos primeiros tempos, um evento para atrair turistas, serviria como evento âncora dos que cá estão nessa época e acima de tudo seria um evento para quem passa o ano inteiro em Esposende.

Olhando para Albufeira vemos o que foi uma boa construção e publicitação de um fim-de-ano, muito apoiada por uma indústria de turismo com vitalidade e um clima muito propício a eventos ao ar livre, mas já fomos tendo o caso de Guarda que este ano iniciou o aproveitamento das suas praças nesta altura do ano.

É mais um bom desafio.