sábado, 22 de março de 2014

Bolsas de ar ou de estudo?

  É com satisfação  que soube da notícia que a Câmara Municipal vai retomar as bolsas de apoio aos estudantes que ingressarem no Ensino Superior.
 A importância destas medidas são demais conhecidas, como a prevenção do abandono escolar,  possibilita melhores qualificações aos cidadãos e consequente melhores salários e melhor qualidade de vida. Os números mostram que ao contrário do que vêm sido adventado por muitos na nossa sociedade (e em especial alguns que frequentaram o ensino superior) o ensino superior continua a garantir um melhor salário e uma maior possibilidade de se ser empregado.
 E Esposende não foge a essa regra. Quem analisar os números dos últimos censos repara que a maior percentagem de desemprego situa-se nas pessoas com o 12º ano e em termos de salários, com o aumento de escolariedade também aumenta o salário, cerca de 200€ de diferença para cada um dos diferentes níveis.
 O que mais poderia ser feito?
 Tal como já escrevi anteriormente aqui, seria interessante transportes directos para os pólos universitários mais próximos, mas neste caso admito que teria de haver uma lógica de vontade popular para não se incorrer no risco de se alocarem meios de transporte para serem votados ao abandono.
 Uma ideia que seria algo revolucionária e seria a “lança em África” era a de criar uma bolsa de arrendamento para jovens universitários nos locais de estudo.
 O método seria simples e eficaz.Conseguir  um conjunto de habitações nas cidades universitárias mais próximas em regime de exclusividade com uma instituição de Esposende, as quais a instituição promoveria e seria uma espécie de agência mas teria acesso a uma renda mais reduzida ou proporcionaria rendas mais reduzidas a quem arrendase sendo estas comparticipadas. Assim era um bom negócio para todos, os jovens tinham uma casa a preço atrativo, os senhorios tinham a garantia de terem arrendamento e pagamento garantido, a instituição ganharia com o interesse dos intervenientes do mercado do arrendamento.  
 Claro que alguns poderão dizer que também seria interessante também apoiar o ensino profissional, e aqui deixava uma ideia para um futuro roteiro da educação: a da Escola Industrial especializada para alunos pós-12º ano.

 

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